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Justiça autoriza Prefeitura de Belo Horizonte a cobrar ITBI retroativo de contribuintes

Após quase duas horas de acalorados debates, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiram, por maioria (12 a 11), rejeitar os embargos que pediam a anulação da cobrança retroativa do ITBI. Dessa forma, são legais as cerca de 32 mil cobranças emitidas pela Prefeitura de Belo Horizonte para contribuintes que adquiriram imóveis entre maio de 2014 e abril deste ano.

O PEN, partido responsável pelos embargos, já definiu que entrará com nova ação – cabe, apenas, decidir se recorrerá ou entrará com outros embargos. Por outro lado, para a PBH o pagamento dessa cobrança retroativa significará aproximadamente R$ 66 milhões para os cofres.

A polêmica começou logo após a promulgação de uma lei (10692/13) que aumentava em 20% o ITBI – de 2,5% para 3%, no início do ano passado. O PEN entrou com pedido de liminar para suspender a cobrança, concedida pelo Judiciário.

A nova cobrança deixa o contribuinte em uma situação inusitada. Ele comprou um imóvel há mais de um ano, pagou o imposto da época, e agora recebe novo boleto, com a cobrança retroativa, referente à mesma transação já finalizada.

Neste ano, a PBH conseguiu decisão judicial aferindo a constitucionalidade da lei e já emitiu boletos com a taxa extra, que venceram na última segunda-feira.

ago
10

Cobrança diferença alíquota ITBI em Belo Horizonte

Prezado Cliente,

Se você recebeu a guia de cobrança de ITBI do diferencial de alíquota de 0,5% efetuada pela prefeitura de Belo Horizonte com vencimento para o dia 10/08/2015, sendo que a cobrança foi decorrente do julgamento do processo principal ADI nº 1.0000.14.008921-0/000, perante o Tribunal de Justiça que, encontra-se pendente de julgamento de novo recurso marcado para o dia 12/08/2015 recomendamos os seguintes passos:

1) Apresentar reclamação no site da prefeitura até o dia 10/08/2015 no endereço: http://www.fazenda.pbh.gov.br/itbi/revisaoaliquota/

2) Para aqueles que não tiverem tempo hábil ou optarem em não apresentar a reclamação, existe a possibilidade de aguardo o julgamento dia 12/08/2015 e pagar a guia até o dia 19/08 com multa de apenas 1%.

 

jul
21

Proposta é aprovada e BH poderá ter apenas uma vaga de garagem por imóvel particular

A Conferência Municipal de Políticas Urbanas teve seu retorno, nesse sábado, marcado por algumas decisões polêmicas. As mudanças aprovadas nesta rodada, apontam para uma das maiores transformações no que diz respeito às regras de ocupação de Belo Horizonte, desde o Plano Diretor da cidade, há 18 anos.

Uma das medidas polêmicas foi a restrição de garagens por unidade habitacional em BH. Os delegados, formados apenas por representantes da sociedade civil, aprovaram o limite de apenas uma vaga para cada unidade, ou seja, quem quiser construir um imóvel particular com mais que isso, terá que pagar um adicional à PBH. Os delegados fizeram uma alteração no texto da prefeitura, que previa apenas uma vaga de 25 m² por imóvel, e acrescentaram um espaço para motocicleta e outro para bicicleta. Mais que isso, só pagando.

Também foi aprovada outra proposta da PBH de unificar o Coeficiente de Aproveitamento (CA) para 1 em toda a cidade. Sendo assim, a área construída não poderá exceder o tamanho do próprio terreno. Atualmente, o CA máximo de Belo Horizonte é 2,7, ou seja, quem tem um terreno de 1.000 m² pode construir até 2.700 m² sem pagar nada por isso. Com o CA passando para 1, os donos de lotes de 1.000 m² só vão poder construir os exatos 1.000 m². Qualquer outra opção acima disso, terá um custo que deverá ser pago ao município. Insatisfeito com o rumo das negociações, o setor da construção civil abandonou a conferência.

Outra decisão que desagradou às construtoras, foi a medida que garante a preservação da Mata do Planalto, na região Norte de BH. O setor estava decidido a realizar empreendimentos imobiliários no local, mas um delegado conseguiu aprovar a medida e agora a mata é Área de Preservação Ambiental 1, garantindo a preservação das características relevantes do local, que tem 200 mil m² de Mata Atlântica.

A Conferência Municipal de Políticas Urbanas ainda terá mais duas rodadas de votação sobre outros assuntos, nos próximos dias 26 de julho e 2 de agosto. Participam das votações apenas membros da sociedade civil e a prefeitura não tem poder de voto, mas apenas de sugerir propostas. O que foi aprovado na conferência, que se realiza a cada quatro anos, se transforma em base para os projetos de lei da prefeitura na política urbana, pois o prefeito não pode sugerir nenhuma alteração que não tenha sido aprovada na conferência.

Fonte: BHAZ

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