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ago
3

Projeto de lei regulamenta uso de placas de publicidade nos imóveis em BH

Já aprovado na Câmara Municipal, texto está em fase de redação final para encaminhamento ao Executivo. Limitando a presença dos anúncios de aluguel, compra e venda em fachadas, objetivo é diminuir a poluição visual e dar mais organização ao setor.

O “festival” de adesivos, cartazes, faixas e outras peças para divulgar aluguel, compra ou venda de imóveis está com os dias contados em Belo Horizonte. No início deste mês, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei 919/2013, de autoria do vereador Tarcísio Caixeta (PT), que visa combater a poluição visual na capital, regulando as formas de propaganda tradicionalmente adotadas por corretores e imobiliárias. O texto está em fase de redação final para encaminhamento ao Executivo. Se ele for sancionado pelo prefeito, a instalação desse tipo de publicidade passa a seguir tamanho e quantidade determinados. O limite é de dois anúncios por fachada; ou duas peças por unidade, no caso de prédios em condomínios. Cada placa poderá ter, no máximo, um metro quadrado.

O projeto regula, inclusive, o conteúdo. Os formatos adotados pelo mercado no local do imóvel só poderão indicar o anunciante, o telefone e o objetivo do anúncio (se venda ou aluguel, no caso). O projeto proíbe também a instalação de placas em áreas comuns de prédios, como portões, jardins, muros e portarias. No entanto, não será necessária a autorização da prefeitura para o posicionamento da publicidade. Quem for surpreendido por fiscais da Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização cometendo excessos será punido com advertência e multas, que podem chegar a R$ 3.600 por publicidade irregular. Em caso de reincidência, o valor pode dobrar. Hoje, o Código de Posturas de BH já limita a publicidade no local a um metro quadrado, mas, devido à pequena fiscalização, poucos cumprem a norma.

Para Alexandre Rennó, advogado especialista em direito imobiliário e conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi), a medida agrada ao bom profissional do mercado imobiliário e, principalmente, ao cidadão preocupado com a poluição visual em BH. “A iniciativa estimula a prática da autorização com exclusividade para a venda ou locação do imóvel, postura que vem sendo adotada em outros mercados, como os do Sul do país”, explica o especialista. Hoje, para anunciar um imóvel, seja qual for a mídia, o corretor precisa de uma autorização do proprietário, que pode dar exclusividade ou autorizar um número sem limites de outros corretores representando o imóvel.

EXCLUSIVIDADE

O projeto de lei, se sancionado, favorece a exclusividade porque, pelo menos na fachada, só poderão ficar duas placas, e não mais uma de cada imobiliária. Para Rennó, o proprietário acabará escolhendo a empresa em qual mais confia para usar as placas no seu imóvel. Mas a legislação pode trazer um problema. Segundo especialistas é possível que isso gere uma migração para outras mídias, entre elas as faixas colocadas nas ruas. “É uma lei positiva, porque organiza o mercado e, assim, o fortalece. Ela pode ajudar a reverter essa cultura da falta de exclusividade. Boa parte do nosso mercado é formado por imóveis secundários, usados, em que o proprietário acredita que entregar seu imóvel a vários corretores é um bom negócio, mas não é”, defende.

Fonte: Estado de Minas

jul
21

Proposta é aprovada e BH poderá ter apenas uma vaga de garagem por imóvel particular

A Conferência Municipal de Políticas Urbanas teve seu retorno, nesse sábado, marcado por algumas decisões polêmicas. As mudanças aprovadas nesta rodada, apontam para uma das maiores transformações no que diz respeito às regras de ocupação de Belo Horizonte, desde o Plano Diretor da cidade, há 18 anos.

Uma das medidas polêmicas foi a restrição de garagens por unidade habitacional em BH. Os delegados, formados apenas por representantes da sociedade civil, aprovaram o limite de apenas uma vaga para cada unidade, ou seja, quem quiser construir um imóvel particular com mais que isso, terá que pagar um adicional à PBH. Os delegados fizeram uma alteração no texto da prefeitura, que previa apenas uma vaga de 25 m² por imóvel, e acrescentaram um espaço para motocicleta e outro para bicicleta. Mais que isso, só pagando.

Também foi aprovada outra proposta da PBH de unificar o Coeficiente de Aproveitamento (CA) para 1 em toda a cidade. Sendo assim, a área construída não poderá exceder o tamanho do próprio terreno. Atualmente, o CA máximo de Belo Horizonte é 2,7, ou seja, quem tem um terreno de 1.000 m² pode construir até 2.700 m² sem pagar nada por isso. Com o CA passando para 1, os donos de lotes de 1.000 m² só vão poder construir os exatos 1.000 m². Qualquer outra opção acima disso, terá um custo que deverá ser pago ao município. Insatisfeito com o rumo das negociações, o setor da construção civil abandonou a conferência.

Outra decisão que desagradou às construtoras, foi a medida que garante a preservação da Mata do Planalto, na região Norte de BH. O setor estava decidido a realizar empreendimentos imobiliários no local, mas um delegado conseguiu aprovar a medida e agora a mata é Área de Preservação Ambiental 1, garantindo a preservação das características relevantes do local, que tem 200 mil m² de Mata Atlântica.

A Conferência Municipal de Políticas Urbanas ainda terá mais duas rodadas de votação sobre outros assuntos, nos próximos dias 26 de julho e 2 de agosto. Participam das votações apenas membros da sociedade civil e a prefeitura não tem poder de voto, mas apenas de sugerir propostas. O que foi aprovado na conferência, que se realiza a cada quatro anos, se transforma em base para os projetos de lei da prefeitura na política urbana, pois o prefeito não pode sugerir nenhuma alteração que não tenha sido aprovada na conferência.

Fonte: BHAZ

jul
7

Expediente jogo do Brasil dia 08/07/2014

Informamos devido ao decreto de feriado no dia 08/07/2014 não haverá expediente. Voltaremos normalmente dia 09/07/2014.

jul
5

Dados apontam para aceleração do mercado imobiliário e afastam de vez qualquer especulação sobre crise ou bolha imobiliária

A bolha mais violenta de todos os tempos foi a do Japão. Entre 1985 e 1991 os preços dos imóveis subiram 180%, em média, nas maiores cidades de lá. Quase uma triplicada em seis anos. Mas agora já era. Deixamos os japoneses para trás: em São Paulo, foram precisamente 181% de aumento, em seis anos também – de 2008 para cá. No Rio, 225%. Chupa, Japão.

Mas falando sério: tem quem ache que isso nem é uma bolha, só um ajuste natural. Faz sentido, até: nenhum país que viveu uma bolha para valer tinha acabado de sair de quase uma década de hiperinflação, estagnação e sarneyzação – um limbo econômico que manteve o valor dos nossos imóveis bem baixos em relação aos dos “países nobres”, só pra usar o termo que o mercado imobliário aplica a bairros, e que entrou para o léxico de todo mundo. Levando isso em conta, simplesmente comparar nosso aumento percentual de hoje com o do Japão dos anos 80 acaba passando uma ideia imprecisa do que é uma bolha de gente grande.

E uma bolha de gente grande  é o seguinte: quando o preço dos imóveis no Japão estava só começando a inflar, em 1985, o metro quadrado em Tóquio já custava R$ 28 mil, em valores de hoje. Bem mais que o do Leblon (R$ 20 mil) ou o da Vila Nova Conceição, o mais caro de São Paulo hoje (R$ 14 mil). Isso porque o Japão já tinha tido seus anos de crescimento chinês, e o PIB continuava bombando na faixa de 4%, 5% ao ano. De quebra, o país via sua renda média por habitante superar a dos EUA, roçando no equivalente a R$ 5 mil por mês. Nisso, o yene começou a valorizar demais. Quando a moeda valoriza, os exportadores se trumbicam, já que os produtos que eles vendem acabam mais caros no exterior. O governo, então, passou a imprimir cada vez mais yenes para ver se o preço da moeda baixava. E forçou a entrada desse dinheiro novo na praça mantendo os juros reais em 0% – o juro nominal era de 2,5%, mas a inflação também. Então o juro para valer era zero mesmo. Com crédito sobrando, o mercado imobiliário pegou fogo.

E seis anos depois o metro quadrado de Tóquio estava batendo nos R$ 80 mil. R$ 4 milhões por qualquer biboca de 50 metros quadrados… Isso na média. Os picos eram bem mais surreais. No distrito de Ginza, a Oscar Freire deles, chegaram a negociar imóveis  comerciais por R$ 2 milhões o metro quadrado. O metro quadrado. Foi nessa época que apareceu aquela lenda urbana, a de que o terreno do Palácio Imperial valia mais do que todos os imóveis da Califórnia (o que devia dar uns três Brasis daquela época…). Valia mesmo. Aí estava claro: os preços japoneses tinham violado de vez a realidade. Imobiliária Salvador Dalí.

Dados apontam para aceleração do mercado imobiliário e afastam de vez qualquer especulação sobre crise ou bolha imobiliária

Nossos preços de agora também têm flertado com o surrealismo. Quando a gente aqui na Super fez uma matéria de capa sobre a obesidade dos preços no Brasil, em abril de 2013, o apartamento mais caro do país era uma cobertura quadriplex nos Jardins – um daqueles palácios suspensos com 900 vagas na garagem, heliponto e o Chuck Norris de segurança. Custava R$ 35 milhões. Agora o buraco está mais em cima: Paula Lavigne colocou o apartamento em que ela morou com o Caetano, no fofo edifício JK, em Ipanema, por R$ 37 milhões. Como a apto tem 750 m2, dá R$ 49 mil o metro quadrado. E olha só: ainda assim é menos que o m2 da Tóquio dos anos 80. Também é bem menos que outro apartamento na orla de Ipanema, anunciado neste ano por R$ 66 milhões. Este, de 600 m2, acaba batendo a média do auge da bolha japonesa – já que custa quase R$ 100 mil o metro quadrado. Recorde histórico, mas ainda uma migalha perto dos preços mais altos do Japão de 30 anos atrás.

Quando saiu a notícia desse apartamento sendo vendido por R$ 66 milhões, aliás, uma comparação recorrente foi dizer que “por esse preço daria para comprar um apartamento perto do Hyde Park, em Londres”. Big shit: a orla Ipanema-Leblon é, arguably, a região urbana mais bonita do mundo – sem falar que o Rio tem um PIB bem razoável: US$ 130 bilhões, igual ao de Hamburgo, na Alemanha.

Então, sim, uma parte dos nossos preços surreais é só uma adequação à própria realidade. Mas isso não significa que a bolha não exista.

E a maior evidência dela não está nos Jardins ou no Leblon. Está no fato de o milhão de reais ter virado a unidade básica da economia imobiliária. Para entender o que isso tem de ridículo, não precisa levar em conta que a renda média no Brasil é de R$ 1.500. Todo mundo sabe que a gente vive num regime quase escravocrata. O que impressiona é que nem os senhores de escravos têm como lidar com esses preços. A renda média do 1% mais rico do país é de R$ 18 mil. Um contra-cheque confortável para os padrões nacionais, óbvio, mas mesmo assim longe do suficiente para comprar nossas bibocas de mais de um milhão de reais sem apertar o cinto. Aí não tem jeito: ou você é do 0,01% mais endinheirado ou está fora desse show do milhão. Pior: quem mais ajuda a inflar nossa bolha é justamente parte do 0,01%: investidores que compram imóveis de baciada para revender depois. Ok. É do jogo: o mercado tem de ser livre mesmo. Mas, num país em que o dinheiro grosso não está nem no topo da pirâmide, mas numa agulha fincada nesse topo, esse jogo é mais arriscado do que parece. Trata-se simplesmente de um mercado pequeno demais para sustentar a alta. E quem diz não sou eu, mas o Robert Shiller, que ganhou o Nobel de economia justamente por ter previsto a bolha imobiliária de 2006 nos EUA (uma mais suave que aquela do Japão, mas que levaria à crise sistêmica de 2008): “Os preços só sobem. Todo mês”, Shiller disse recentemente, sobre o nosso mercado imobiliário. “O que justifica isso, fora o puro entusiasmo? Era exatamente o que eu dizia nos Estados Unidos em 2005. Não quero criar pânico, mas não custa avisar.” Não, não custa.

Fonte: Jornal GGN

jul
3

Expediente jogo do Brasil dia 04/07/2014

Informamos que nosso expediente no dia 04/07 será de 08:00 às 13:00, os demais dias estaremos atendendo normalmente.

abr
30

Feriado – Dia do Trabalho

Prezados Clientes, Parceiros e Fornecedores,

Informamos que não haverá expediente nas Empresas BHInfor, BHLife e Vendere no dia 01/05/2014 – quinta-feira (Dia do Trabalho – feriado nacional).

Retornaremos com todas às nossas atividades normalmente na sexta-feira dia 02-05-2014.

Bom feriado a todos.

 

abr
10

Vendere recebe o convite para o Prêmio Quality Brasil 2014

Author bhgroup    Category Vendere Imóveis     Tags

Em mais um ano recebemos o convite para receber o Prêmio Quality Brasil 2014 no SEGMENTO: SETOR IMOBILIÁRIO chancelado pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração, instituição fundada em 1969, sem fins econômicos, constituídos nos termos da Lei Regulamentada por Decreto Público, que tem como objetivo, variadas ações no estudo dos problemas de interesse do País.

Maiores informações: http://www.bhgroup.com.br/premios.php

 

mar
17

Vendere Imóveis é convidada a receber o Prêmio Empresa Brasileira do Ano 2014

Author bhgroup    Category Vendere Imóveis     Tags

A Vendere Imóveis foi convidada a receber o Prêmio Empresa Brasileira do Ano de 2014 nos salões nobres do Amcham Business Center em São Paulo, sendo reconhecida pelos seus esforços,compromisso público e o reconhecimento de seu trabalho.

Maiores informações: http://www.bhgroup.com.br/premios.php

fev
27

Recesso de Carnaval

Prezados Clientes,

Informamos que não haverá expediente durante os dias 01/03/2014 à 05/03/2014 nas empresas: BHInfor, Vendere e BHLife.

Voltaremos nossas atividades normalmente no dia 06/03/2014.

Para clientes da BHInfor manteremos o telefone do suporte disponível a partir das 12:00 do dia 05/03/2014: 31-9293-0005

Bom Carnaval a todos!

jan
22

IPTU e ITBI de BH vão aumentar em 2014

        iptu_2013     itbi

 

Imposto predial deve superar estimativa da inflação oficial do país. Pagamento até 20 de janeiro dá desconto de 7%

 

Grandes fontes de receita da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso (ITBI) serão reajustados acima da inflação oficial estimada para este ano. O IPTU vai subir 5,85% e a alíquota do ITBI passará de 2,5% para 3%, perfazendo uma diferença de 20% no valor a ser pago pelo contribuinte. Já a projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o último boletim Focus, do Banco Central, é estimada em 5,72% em 2013.

O aumento do IPTU baseia-se no IPCA-E, versão especial do indicador oficial medido pelo IBGE, e foi anunciado ontem pelo secretário municipal de Finanças, Marcelo Piancastelli. Quem pagar duas ou mais parcelas do tributo até 20 de janeiro terá desconto de 7%. Segundo a PBH, quase 91 mil imóveis são isentos do imposto. No próximo ano, o município espera aumentar 13,89% a arrecadação do IPTU e das outras taxas cobradas.

O reajuste de 5,85% incide sobre as faixas de alíquota e os valores venais (de venda) dos imóveis, a partir dos quais é calculado o IPTU. O número de imóveis registrados pela prefeitura aumentou 2,21% em 2013, passando de 724.232 para 740.278. A grande maioria deles (625.254) paga o tributo – 90.805 são dispensados da cobrança por terem valor venal inferior a R$ 47.725,28 e 24.219 são isentos do imposto pela Constituição Federal ou por leis municipais, como igrejas e edifícios públicos.

A PBH espera arrecadar R$ 995,2 milhões com o pagamento do IPTU no próximo ano. Com as taxas de coleta de resíduos sólidos, iluminação pública e fiscalização de aparelhos de transportes, o total deve alcançar R$ 1,193 bilhão, quantia superior à registrada em 2013 (R$ 1,047 bilhão). Um balanço da Secretaria Municipal de Finanças mostra que o índice de inadimplência vem diminuindo. Até novembro, 82,8% do IPTU cobrado havia sido quitado ante 81,78% no mesmo período de 2012 e 81,6% de 2011. “O esforço para subir a arrecadação do IPTU deve ser para aumentar o número de imóveis que pagam”, afirmou Piancastelli.

O secretário municipal adjunto de Arrecadações, Omar Pinto Domingos, acrescentou que os valores venais dos imóveis na capital estão desatualizados em relação aos preços de mercado. Segundo ele, os valores foram corrigidos pela última vez em 2009. “O imposto vai se tornando injusto na medida em que não traz para os cofres municipais o valor real do imóvel”, aponta. “Em geral, o imóvel se valoriza porque o equipamento público se valoriza. Em poucos casos, isso se deve a alterações feitas no imóvel. É justo que haja retorno para o município”, argumenta.

GUIAS O primeiro lote de guias de IPTU começará a ser enviado em 6 de janeiro. A partir de terça-feira, entretanto, as vias poderão ser retiradas no site da prefeitura (www.pbh.gov.br). O contribuinte pode ter desconto no IPTU ao participar do Programa BH Nota 10. As pessoas que possuem imóvel na capital ganham desconto automático ao pedir Notas Fiscais de Serviço eletrônicas (NFS-e) emitidas por estabelecimentos que pagam o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Para aqueles que não têm imóveis na capital mineira e receberam NFS-e, é permitido indicar imóveis de outras pessoas para receber o benefício. Por meio do programa, as pessoas físicas têm direito de acumular até 30% do ISSQN devido à prefeitura para efeito de desconto no IPTU, enquanto as pessoas jurídicas e os condomínios dos edifícios residenciais ou comerciais podem acumular 2% do imposto.

Valor do ITBI sobe 20%

O projeto de lei que eleva a alíquota do ITBI de 2,5% para 3% está na fase final de redação para ir à sanção do prefeito Marcio Lacerda, sob forte crítica do mercado imobiliário e da construção civil. Aprovado no dia 20 pelo Legislativo municipal, o aumento que perfaz acréscimo de 20% no valor a ser pago pelo proprietário do imóvel foi contemplado na mesma proposta, de número 877/2013, em que o Executivo concede isenção de 50% sobre o valor devido a título do tributo na transmissão de imóveis avaliados em até R$ 158.326,90. Na justificativa apresentada aos vereadores, o argumento do prefeito é que o reajuste será adotado para fazer frente à demanda crescente por serviços e investimentos públicos, “como forma de equacionar a arrecadação”.

A isenção, por sua vez, beneficia, de acordo com a prefeitura, contribuintes de baixa renda não incluídos em programas sociais de habitação. A nova alíquota de 3% foi estabelecida pelo artigo nono da proposição, que altera a redação da Lei 5.492, de 28 de dezembro de 1988, aquela que instituiu o tributo. A alternativa encontrada pela prefeitura vai na contramão da discussão que envolve empresários, economistas e movimentos sociais no país sobre a necessidade de redução da alta carga tributária paga pela população e não deixa claro como serão aplicados os recursos decorrentes do reajuste, critica José De Felippo Neto, conselheiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG).

Com a elevação do ITBI, o contribuinte que pagaria R$ 12.500 na transmissão de propriedade de um apartamento de três quartos num bairro de classe média de BH avaliado em R$ 500 mil vai desembolsar R$ 15 mil. Vale lembrar que, além dessa despesa, a operação requer o pagamento de taxas nos cartórios de notas pelo registro do imóvel, que somam cerca de 1,5% do valor da unidade habitacional.

SEM ESTÍMULO A majoração do ITBI vem em má hora também para as construtoras, que enfrentam desaquecimento de vendas neste fim de ano, observa Teodomiro Diniz Camargos, presidente da Câmara da Construção da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). “O poder aquisitivo da população já está limitado e para o investidor no mercado imobiliário significa cada vez mais a falta de uma política de estímulo que ele espera”, critica. Segundo o empresário, outro complicador é o de que a prefeitura tem avaliado os imóveis para efeito do cálculo do ITBI sistematicamente acima do seu valor de mercado.

Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a Prefeitura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que só vai comentar as duas medidas –o aumento e a isenção do ITBI – depois de o prefeito sancionar o projeto de lei. Não foram informados ao EM a arrecadação do imposto e a evolução dessa receita nos últimos anos e nem mesmo a estimativa do Executivo sobre o montante que a isenção vai representar.

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