Fim do estoque de IPv4 no Brasil
No dia 10 de junho passado, três anos após a Ásia e quase dois anos depois a Europa, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável pelo registro nacional de endereços IP para o Brasil., em conjunto com o Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), declaram que o estoque de endereços IPv4 atinge o limite previsto, considerando o determinado pela política regional para a fase de esgotamento desse recurso.
Isso representa o início da fase de “terminação gradual”, após mais de duas décadas de alocações de endereços IPv4 no Brasil. Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, ressalta que as políticas de distribuição de IPs no Brasil sempre foram consonantes às adotadas internacionalmente e na região.
“A partir do momento em que o estoque IPv4 chegou perto do esgotamento na região, adotou-se um estoque único. Com isso, houve aumento da transparência na atribuição de recursos. Quando o estoque da região termina, o estoque do Brasil também chega ao fim”, relata.
A partir deste momento, organizações no Brasil poderão receber, no máximo, 1024 endereços IP (equivalente a um prefixo /22) a cada seis meses, mesmo que justifiquem a necessidade de blocos maiores. Para esse processo de terminação gradual foi reservado o equivalente a dois milhões de endereços IPv4 através de uma política proposta e aprovada pela própria comunidade internet.
Alocação
Uma vez acabado este estoque, existirão ainda dois milhões de endereços IPv4 que serão distribuídos somente para novos solicitantes, limitados a uma única alocação por solicitante de, no máximo, 1024 endereços. É importante destacar que esse momento já vinha sendo anunciado e esperado há bastante tempo, mas não deixa de ser um marco importante.
O estoque de endereços IP é um recurso finito, limitado a quatro bilhões de endereços na versão 4. O crescimento de usuários e serviços na internet implicou naturalmente em um consumo mais rápido desses recursos, mesmo com todas as medidas técnicas paliativas adotadas desde 1996.
A solução para o contínuo crescimento da rede é o uso do protocolo IP na versão 6 (IPv6), que tem um enorme espaço de endereçamento, de tamanho adequado para atender por muito tempo as necessidades futuras da Internet.
Atualmente, no Brasil, 68% das organizações que fazem parte da Internet como Sistemas Autônomos já se conscientizaram e alocaram blocos IPv6. Neste momento, é muito importante intensificar o esforço para a adoção do novo protocolo.
Fonte: ASSESPRO-MG
Posts recentes
- Pesquisa revela que agilidade será essencial para o sucesso das empresas em 2021
- Caixa anuncia novas flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário
- Venda de imóveis cresce 49%
Arquivos
- julho 2021
- junho 2021
- abril 2021
- dezembro 2020
- novembro 2020
- outubro 2020
- setembro 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- novembro 2018
- dezembro 2017
- março 2017
- fevereiro 2017
- janeiro 2017
- dezembro 2016
- novembro 2016
- outubro 2016
- setembro 2016
- agosto 2016
- julho 2016
- junho 2016
- maio 2016
- abril 2016
- março 2016
- fevereiro 2016
- janeiro 2016
- dezembro 2015
- novembro 2015
- outubro 2015
- setembro 2015
- agosto 2015
- julho 2015
- junho 2015
- maio 2015
- abril 2015
- março 2015
- fevereiro 2015
- janeiro 2015
- dezembro 2014
- novembro 2014
- outubro 2014
- setembro 2014
- agosto 2014
- julho 2014
- junho 2014
- maio 2014
- abril 2014
- março 2014
- fevereiro 2014
- janeiro 2014
- dezembro 2013
- novembro 2013
- outubro 2013
- setembro 2013
- agosto 2013
- julho 2013
- junho 2013
- maio 2013
- abril 2013
- março 2013
- fevereiro 2013
- janeiro 2013
- novembro 2012
- outubro 2012
- setembro 2012
- agosto 2012
- julho 2012
- junho 2012
- maio 2012
- abril 2012
- março 2012
- fevereiro 2012
- janeiro 2012