Navegar pelos artigos por com a tag Arquivos locação - BHGroup Holding Empresarial
mar
7

Nova lei – Imóvel

Desde 20/02/2017, o comprador de um imóvel poderá saber se o bem ou seu proprietário estão envolvidos em alguma ação na Justiça que possa complicar a situação do negócio. Entrou em vigor a Lei 13.097/2015, que determina que todas as ocorrências relacionadas ao imóvel ou seus titulares devem ser lançadas na matrícula.

Segundo a lei, devem estar presentes na matrícula do imóvel informações como ações reais ou pessoais reipersecutórias, constrições judiciais, ajuizamento de ação de execução ou de fase de cumprimento de sentença. A nova lei deixa sob a responsabilidade do credor a adoção de medidas protetivas de seus interesses.

 

lei

Menos burocracia

Até agora, a compra de um imóvel envolvia consultas a cartórios e consultas judiciais para saber se a casa estava envolvida em alguma disputa judicial. Com a informação na matrícula do bem, o tempo para transmissão de propriedade deve cair em até 20%, de 25 dias para 20 em média, em estimativa do Banco Mundial.

Atualmente, dependendo as características do vendedor (por exemplo, se ele trabalha em uma cidade, mora em outra e o imóvel está situado em uma terceira cidade), são necessárias pesquisas em ao menos três comarcas diversas para saber se há ações na Justiça que possam afetar o imóvel.  Com a nova lei em vigor, somente poderão afetar o comprador os fatos que já estiverem lançados na matrícula no momento da compra — já que haverá ciência por meio da certidão da matrícula do imóvel. O que não constar da matrícula não poderá recair sobre o comprador, que será considerado terceiro de boa fé.

“Esse incremento no modelo brasileiro provocará impacto positivo no mercado imobiliário, na medida em que reduzirá o custo transacional, seja aquele relacionado ao valor para obtenção de informações, seja no tempo e energia gastos atualmente para isso”, comenta Patrícia Ferraz, diretora da Anoreg-BR.

Fonte: Conjur

fev
2

Como valorizar apartamentos pequenos?

A decoração é uma grande aliada para “aumentar” imóveis pequenos e valorizar ambientes.

Seguem algumas dicas para você que já mora ou pretende morar em um apartamento menor:

  1. A escolha da paleta de cores é de extrema importância, tons escuros fecham os ambientes e dão a sensação de que são menores ainda. Opte por tons claros e neutros para as paredes principais. Deixe os tons escuros para os adornos e detalhes.
  1. Sempre que possível integre os ambientes, como a cozinha americana integrada à sala, ou salas e quartos ampliados para varandas. A iluminação e ventilação aumentam, e a sensação de amplitude também.

 

  1. Espelho são muito bem vindos, principalmente aqueles mais “cleans”. Quanto menos informação melhor, prefira os sem molduras e menos rebuscados. Os espelhos ampliam muito os ambientes. Mas não precisa exagerar, escolha uma ou duas paredes em cada cômodo no máximo.
  1. E sempre vale a regra do “menos é mais” quando o assunto é móveis e adornos. Não polua os espaços com muita informação, pois isso pode fazer com que pareçam ainda menores, às vezes pode dar a sensação de bagunça e desorganização.

 

 

  1. Por falar em organização, os móveis planejados são uma ótima opção para esses espaços pequenos. Mas mesmo sendo planejados temos que tomar cuidado, às vezes as pessoas acabam querendo encher a casa de armários por falta de espaço, para guardar as coisas. Para o ambiente não ficar claustrofóbico utilize alguns elementos vazados como nichos e prateleiras para dar leveza aos móveis.

 

 

Escrito por Barbara Nobre – Formada em Design de Interiores pelo Instituto de Arte e Projeto (INAP) e em Design de Produto pela FUMEC. Barbara Nobre é parceira da Vendere Imóveis e oferece descontos exclusivos em projetos para nossos clientes.

Entre em contato e agende uma visita:

Barbara Nobre – (31) 2531-0533

Av Cristiano Machado, 1682 – Sl. 1104
Cidade Nova, Belo Horizonte/MG
CEP: 31.170-024

 

 

jan
2

Varandas Goumert

Varandas são um ponto super positivo no apartamento, se for uma varanda gourmet então nem se fale, não é mesmo?

 



               As varandas podem ir muito além de um espaço aberto para aumentar a circulação de ar e entrada de luz natural. Cada vez mais valorizadas na escolha de um imóvel, elas podem ser um local delicioso para receber, ter um tempo com a família e relaxar.

 

Mas as queridinhas do momento têm sido as varandas gourmets, que além de integrar a sala de estar, se transformam em um local para deliciosas experiências gastronômicas. Você pode ter uma varanda gourmet que realmente seja funcional, inserindo bancadas, churrasqueiras, cooktops ou, simplesmente, colocar uma adega, cooler e locais para refeições menores. O importante é deixar o local charmoso, aconchegante e com a cara do proprietário, personalizando ao máximo esse cantinho.

 

 

Vale chamar atenção para o tipo de materiais e mobiliários que podem ser utilizados nesse ambiente. Caso opte por fazer um fechamento de vidro – as cortinas de vidro têm sido extremamente eficientes nessas situações, não tem tanto com o que se preocupar, e a escolha pode ser de acordo com os móveis utilizados nas salas. Mas, se a varanda for ficar mais aberta e exposta ao tempo, deve-se escolher peças e revestimentos próprios para área externa. E, independente dos fechamentos, é sempre bom colocar uma proteção contra o sol.

Ah! Não se esqueça de conferir as regras do condomínio antes de executar o projeto para não interferir de forma indevida nas fachadas e estruturas do edifício.

 

Escrito por Barbara Nobre – Formada em Design de Interiores pelo Instituto de Arte e Projeto (INAP) e em Design de Produto pela FUMEC.

Barbara Nobre é parceira da Vendere Imóveis e oferece descontos exclusivos em projetos para nossos clientes.

Entre em contato e agende uma visita:

Barbara Nobre – (31) 2531-0533

 Site – Barbara Nobre

Facebook Barbara Nobre

Av Cristiano Machado, 1682 – Sl. 1104
Cidade Nova, Belo Horizonte/MG
CEP: 31170-024

jul
26

Dicas para montar um Home Office

Trabalhar em casa tem sido uma opção para muitas pessoas atualmente. Montar um home office pode ser uma ótima oportunidade para economizar e até mesmo aumentar a produtividade e qualidade de vida evitando deslocamentos e gastos desnecessários.

2

Foto: Projeto Barbara Nobre e Mayra Decicino

Para que esse espaço seja realmente eficaz, é necessário que se faça um bom planejamento e projeto, levando em conta todas as atividades que serão exercidas no local e o horário.

É de extrema importância que os móveis sejam escolhidos com cuidado. Mesas e cadeiras devem ser ergonômicas e confortáveis, pois são nelas que irá passar a maior parte do tempo. é muito válido que aproveite o máximo de espaço com gavetas, prateleiras e nichos que possam ajudar na organização do espaço. Os painéis em MDF são uma ótima opção para esconder fios e acrescentar pontos de tomada, certifique-se onde irá precisar de aparelhos eletrônicos, faça uma lista de tudo que irá precisar para saber quantas tomadas e o melhor local para cada um.

Mayra decicino

Foto: Projeto Barbara Nobre e Mayra Decicino

Uma dica super prática é ter um espacinho específico para uma mini-copa, com frigobar, cafeteira, potes de biscoites, etc, para evitar de ir até a cozinha no horário de trabalho, esse isolamento dos demais cômodas da casa é importante para aumentar a produtividade e limitar a interferência das outras pessoas da casa.

rica Guimarães

Foto de Rica Guimarães – Projeto Barbara Nobre e Mayra Decicino

O horário de trabalho é de extrema importância para definir a iluminação do ambiente. O ideal é aproveitar ao máximo a luz natural, mas caso isso não seja possível, as lâmpadas e luminárias devem ser escolhidas com cuidado para não comprometer a luminosidade ideal para exercer as atividades com conforto visual.

E é claro, não se esqueçam dos adornos, além de funcional o home office precisa ser um espaço agradável e motivador. Coloque peças que inspiram o trabalho e despertam a criatividade. Quadros de anotações são ótimas peças para usar na decoração de forma dinâmica que podem ter seu conteúdo variado de tempos em tempos.

 

Escrito por Barbara Nobre – Formada em Design de Interiores pelo Instituto de Arte e Projeto (INAP) e em Design de Produto pela FUMEC.

Barbara Nobre é parceira da Vendere Imóveis e oferece descontos exclusivos em projetos para nossos clientes.

Entre em contato e agende uma visita:

Barbara Nobre – (31) 2531-0533

 Site – Barbara Nobre

Facebook Barbara Nobre

Av Cristiano Machado, 1682 – Sl. 1104
Cidade Nova, Belo Horizonte/MG
CEP: 31170-024

jun
13

Móveis Planejados – Por Barbara Nobre

               Foi-se o tempo em que móveis planejados eram sinônimos de armários brancos e sem graça. Com a tendência de imóveis cada vez menores, a demanda de projetos de móveis planejados têm crescido muito, e com ela as inovações nessa área também têm evoluído bastante.

bn

            Além de permitir formas e disposições especificas para a necessidade de cada cliente, hoje podemos trabalhar com um mobiliário mais personalizado em relação a acabamentos e texturas também. O leque de materiais tem crescido cada vez mais, permitindo ambientes com personalidade e estilo.

            Mas cuidado para não exagerar nas cores. Como os móveis planejados são um investimento alto e duradouro, é importante trabalhar com tons mais neutros e atemporais na base dos móveis e deixar as cores para os detalhes, assim eles não ficam cansativos e podem se adaptar às mudanças de decoração do imóvel sempre que preciso.

bn2

Imagens projetos Barbara Nobre.

Escrito por Barbara Nobre – Formada em Design de Interiores pelo Instituto de Arte e Projeto (INAP) e em Design de Produto pela FUMEC.

Barbara Nobre é parceira da Vendere Imóveis e oferece descontos exclusivos em projetos para nossos clientes.

Entre em contato e agende uma visita:

Barbara Nobre – (31) 2531-0533

 Site – Barbara Nobre

Facebook Barbara Nobre

Av Cristiano Machado, 1682 – Sl. 1104
Cidade Nova, Belo Horizonte/MG
CEP: 31170-024

Pensou em imóveis? Aluguel e Venda

abr
5

Cozinhas Integradas, por Barbara Nobre

    As cozinhas integradas ou “cozinhas americanas” têm ganhado cada vez mais espaço nas residências, principalmente em apartamentos menores, por proporcionarem amplitude tanto à sala quanto à cozinha. Quando abrimos a parede que divide o ambiente, a claridade e circulação de ar trazem mais conforto visual e térmico.

          Elas também são as queridinhas dos amantes da culinária que fazem questão de interagir com seus convidados enquanto estão preparando suas delícias gourmets. Integrar a cozinha à sala permite que a área social fique ainda mais confortável ao receber as pessoas.

       Mas, como nem tudo é perfeito, as cozinhas integradas têm suas desvantagens também. Se não tomarem os devidos cuidados, os cheiros e gorduras de alguns alimentos podem se espalhar para os demais ambientes, o que incomoda muito algumas pessoas. Possíveis soluções que utilizamos em nossos projetos são a utilização de sistemas eficientes de exaustão de ar e portas/painéis que permitem uma integração flexível, permitindo o isolamento da cozinha em situações especificas.

E uma dica muito importante é nunca deixar a louça suja para depois, afinal, nem tudo precisa ser compartilhado, não é mesmo? 😉

Escrito por Barbara Nobre – Formada em Design de Interiores pelo Instituto de Arte e Projeto (INAP) e em Design de Produto pela FUMEC.

Barbara Nobre é parceira da Vendere Imóveis e oferece descontos exclusivos em projetos para nossos clientes.

001-SALA-CENA06B (1)

Entre em contato e agende uma visita:

Barbara Nobre – (31) 2531-0533

 Site – Barbara Nobre

Facebook Barbara Nobre

Av Cristiano Machado, 1682 – Sl. 1104
Cidade Nova, Belo Horizonte/MG
CEP: 31170-024

 

mar
24

Expediente Vendere Imóveis

A Vendere Imóveis informa que nos dias 25/03/2016, sexta e 26/04/2016, sábado não haverá expediente.Voltaremos nossas atividades normalmente na segunda dia 28/04/2015. Bom feriado.

Funcionamento semana santa2  - 640x640

out
21

Como vistoriar um imóvel e evitar problemas após a compra

Casal interessado em comprar apartamentoComprar um imóvel é uma decisão grande e cara. E por mais que à primeira vista o comprador possa se apaixonar por um apartamento e querer fechar negócio imediatamente, o mais inteligente é uma vistoria minuciosa, tanto no imóvel quanto na documentação, para não acabar levando gato por lebre. Você sabe o que você realmente estará comprando? A metragem do imóvel é aquela mesmo? O vendedor pode de fato vendê-lo a você?

Para não cair em armadilhas, tenha em mãos uma cópia da escritura, da matrícula e da capa do IPTU do imóvel. Alguns corretores podem não querer que você tenha acesso à documentação para não identificar o proprietário e acabar entrando em contato diretamente com ele. Se for o caso, peça apenas uma cópia da parte da documentação que traz os dados que você precisa ver.

Saiba para onde olhar para evitar problemas depois da compra:

1. Verifique se a área informada é aquela mesmo

O que interessa saber é a área útil do imóvel, isto é, a área do imóvel da porta para dentro, que de fato será usada pelos moradores. Muitas vezes os proprietários informam apenas a área total, tanto nos anúncios ou quanto para os corretores. Só que a área total inclui, além da área útil, as frações das áreas comuns pertencentes àquele imóvel.

Dessa forma, um imóvel anunciado por 150 m2 pode, na verdade, ter apenas 100 metros quadrados na sua área interna (área útil). Só que é a área útil o fator mais importante para se calcular o preço do metro quadrado e fazer a comparação com o preço do metro quadrado de outros imóveis na mesma região.

Você deve verificar a área útil na documentação do imóvel. Mesmo assim, às vezes a área útil que consta na documentação é um pouco diferente da área útil real. “Para ter certeza absoluta da área útil que se está comprando, o jeito mais fácil é levar um arquiteto ou engenheiro para medir o imóvel, mas tem que ver se isso cabe no orçamento”, diz Daniele Akamine.

2. Descubra se o imóvel vem com vaga e conheça o espaço

Ao visitar o imóvel, visite também as vagas de garagem e procure saber como elas são divididas. A vaga é demarcada? Ou é de quem chegar primeiro? Sorteada de tempos em tempos? Há vagas presas? Quão ruins são as piores vagas que podem acabar caindo para você?

Verifique ainda na documentação se o imóvel de fato vem com aquelas vagas. Lembre-se que imóveis mais antigos podem ter uma documentação separada para a vaga de garagem, que tem escritura, matrícula e IPTU próprios. Nesses casos, é preciso saber se essa vaga também será vendida para você e, em caso positivo, pedir também a documentação referente a ela. Quando a vaga é separada, o dono do imóvel precisa pagar dois IPTUs, um para o imóvel e outro para a vaga.

Faça um inventário de tudo que você vai levar na compra

No caso de um imóvel usado, verifique junto ao proprietário o que de fato ele está vendendo. Você vai comprar tudo que está no imóvel, ou ele vai retirar alguma coisa? Iisso é importante porque às vezes o imóvel tem itens que o comprador acha que vão ficar, mas que o vendedor pretende tirar, como um ar condicionado, um armário de cozinha, lustres ou um varal na área de serviço.

Pode parecer besteira, mas brigas acontecem por causa de uma duchinha de banheiro, que o vendedor tirou, deixando dois buracos na parede do novo morador. Justamente esse exemplo deixa clara a gravidade da situação: a retirada de certos itens do imóvel pode mudar completamente seu planejamento financeiro para reformas e compra de móveis.

Por isso, o consultor aconselha que se faça um inventário de tudo o que vem incluído na compra do imóvel, informando-se também o que será retirado. Esse laudo será anexado à promessa de compra e venda.

No caso de imóveis de lazer, como casas de sítio, de fazenda ou de praia, isso pode ser ainda mais importante, pois muitos móveis são planejados e precisarão ficar. As partes podem adotar o conceito de porteira fechada, que prevê que tudo que está dentro do imóvel será vendido junto, com exceção de objetos de uso pessoal.

4. Verifique se o imóvel e os proprietários não têm dívidas e outras pendências

A matrícula do imóvel traz todas as situações pelas quais aquele bem já passou. Por meio dela é possível saber se há alguma penhora sobre o imóvel, se ele está em inventário, se é alvo da partilha de um divórcio etc. Esse documento também informa quem são os proprietários, e isso não é trivial: só o proprietário pode vender o imóvel a você, e todos os proprietários precisam autorizar a venda.

Convém verificar se a pessoa com quem você está tratando é de fato o dono do imóvel, ou se é um esperto tentando vender um imóvel para um parente, por exemplo; ou ainda, se essa pessoa não tem um cônjuge que desaprova a venda.

Para fazer essas verificações, é preciso pedir a matrícula atualizada do imóvel em cartório. Peça também as certidões negativas dos proprietários, para checar se eles não têm pendências que possam afetar aquele patrimônio posto à venda.

5. Não visite o imóvel em apenas um período do dia

Esteja o imóvel pronto ou em construção, visite a região onde ele se localiza no meio da manhã, no meio da tarde e à noite. Assim, você pode descobrir como é o movimento da região em cada horário, o que é especialmente importante à noite. Pode ser que uma região que parece tranquila seja bagunçada e barulhenta à noite, ou ainda que uma região aparentemente movimentada seja escura e deserta.

O consultor aconselha ainda a fazer o trajeto do local onde fica o imóvel até o trabalho pela manhã, em um dia de semana, para saber quanto tempo você levaria com aquele trânsito – e também qual o nível de estresse para a sua locomoção. Escolha um dia no fim do expediente para fazer o mesmo com o trajeto de retorno.

Se o imóvel estiver pronto, visite-o também nos três períodos do dia para ver a posição do sol e checar se ele é muito quente ou muito frio.

6. Se for apartamento, converse com o porteiro e o zelador

Esse é o melhor jeito de saber se a rua alaga, se falta luz com facilidade quando chove (por um problema da região ou do próprio prédio), se há problemas de infiltração no prédio, entre outros problemas que os moradores só costumam descobrir depois que moram no local há algum tempo.

Se houver algo que você detesta na sua moradia atual, não se esqueça de perguntar ao porteiro ou ao zelador se aquele prédio tem o mesmo problema. O comprador não pode ter preguiça ou vergonha de perguntar, porque ele pagará por isso depois..

7. Descubra se as paredes são de alvenaria

Se você está comprando um imóvel mais novo, é possível que alguns detalhes do acabamento deixem a desejar. Mas o que atormenta mesmo os moradores de empreendimentos novos é a questão da privacidade. Ouve-se tudo o que acontece em volta, principalmente do seu vizinho de cima.

Quanto a isso, não há muito que se fazer, embora em certos casos você possa reforçar o teto. Mas o comprador deve sempre checar se as paredes internas são de alvenaria ou de drywall, que permitem que o som vaze com mais facilidade.

8. Cuidado com o apartamento decorado

No caso da compra de um imóvel na planta, é bom não se empolgar com o apartamento decorado. Os arquitetos usam diversos recursos de decoração para fazer os ambientes parecerem mais amplos, mas não necessariamente os seus móveis vão caber ali daquela maneira. Tenha em mente que o apartamento decorado serve para você ter uma ideia de como será o ambiente habitado, mas nunca se esqueça da área útil que você está comprando.

ago
5

Guia do aluguel de imóvel

guia

Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas as suas cláusulas, guardando uma cópia junto com os recibos de pagamento do aluguel e encargos.

Cuidados ao alugar

– Verifique pessoalmente as condições do imóvel
– É realizada uma vistoria atestando o estado de conservação do imóvel por meio de termo de vistoria por escrito, evitando problemas futuros. Esse termo poderá ser contestado pelo inquilino em até 10 dias após a assinatura do contrato.
– Constará no contrato: valor do aluguel, índice de reajuste, duração da locação, multas por atraso no pagamento, forma e local de pagamento etc.
Atenção
Não é cobrado do inquilino nenhum valor referente à elaboração do contrato ou de ficha cadastral . Essas despesas devem ser pagas pelo locador. O proprietário poderá exigir que o inquilino ofereça alguma garantia para a locação. Somente uma das garantias listadas na tabela abaixo poderá ser exigida.
SXC
A tentação para pegar logo as chaves é grande, mas leia o contrato com atenção.

Garantias que podem ser exigidas do inquilino

Fiadores

O fiador é uma pessoa que deve ter imóvel quitado em seu nome e comprovar uma renda mensal compatível para arcar com o aluguel – de, geralmente, três a quatro vezes o valor do aluguel, dependendo da imobiliária – caso o pagador original tenha algum imprevisto.

Seguro Fiança

O inquilino faz um seguro junto a uma companhia seguradora

Título de Capitalização

No momento da locação, o inquilino escolhe a opção de adquirir um título de capitalização, cujo valor a ser depositado será definido pelo locador e pela imobiliária, e assina um termo de autorização em que o dinheiro será revertido ao proprietário no caso de falta de pagamento do aluguel.

Deveres do proprietário 

Para que o contrato de locação transcorra sem problemas, o locatário deve estar atento aos seguintes deveres do locador- Entregar o imóvel em condições de uso. Se o inquilino perceber qualquer problema após a locação, deverá comunicar o proprietário e solicitar o conserto, por escrito
– Fornecer os recibos de pagamento do aluguel discriminado
– Pagar os impostos (IPTU), taxas e prêmios de seguro complementar contra incêndio. Porém, se no contrato constar que essa obrigação é do inquilino, ele terá que cumprir o que foi estabelecido
– No caso de apartamento, cabe ao proprietário pagar as despesas extraordinárias do condomínio: reformas no prédio, fundo de reserva, troca de cabo de elevador etc

Deveres do inquilino

 

O locador irá cobrar os seguintes itens do locatário

– Pagar pontualmente o aluguel no prazo e local estipulados
– Utilizar o imóvel conforme determinado em contrato (se para fins residenciais, não poderá ser utilizado para comércio)
– Restituir o imóvel, no final da locação, no estado em que o recebeu
– Não modificar o imóvel sem o consentimento prévio, e por escrito, do proprietário
– No caso de apartamento, cabe ao inquilino pagar as despesas ordinárias do condomínio: luz, água, limpeza, salários dos empregados

Reajuste, rescisão e retomada do imóvel

Reajuste do aluguel
O reajuste no valor cobrado será anual, conforme o índice acordado em contrato pelo locador e o locatário. O índice mais usado para isso é o IGM-M.

Rescisão do contrato
O inquilino poderá deixar o imóvel antes do prazo, desde que pague a multa estabelecida em contrato (geralmente três meses de aluguel). Entretanto, essa multa deve ser proporcional ao tempo restante da locação.

Retomada do imóvel pelo proprietário
Há duas formas de o proprietário reaver seu imóvel. Uma, por denúncia vazia, em que é feito um pedido para que o inqulino saia. A outra opção é via judicial, e geralmente é decorrente de problemas como falta de pagamento e só é feita quando são exauridas as opções de negociação.

Fonte: Procon-SP

Logo
jul
15

BH tem alta de imóveis para alugar

alugue 2

Pela cidade, anúncios de aluguel para casas, apartamentos e pontos comerciais chegam a disputar espaço em ruas estreitas e em uma mesma avenida, dando os primeiros sinais de mudanças no setor imobiliário. Depois do boom da demanda, que, nos últimos cinco anos, elevou o custo da locação a patamares bem acima da inflação, a oferta voltou a crescer no primeiro semestre, promovendo uma estabilização dos preços. Juntos, a avalanche de imóveis novos que chegaram ao mercado no último ano, o crédito para aquisição da casa própria e o avanço da renda da população estão empurrando a oferta.
De janeiro a junho, os anúncios para imóveis residenciais cresceram 31,2%. Para os pontos comerciais a alta foi de 26,4%. Esses são os maiores patamares para um semestre observado nos últimos 10 anos, segundo pesquisa da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), em parceria com a Fundação Ipead/UFMG. Para se ter ideia, no mesmo período do ano passado a oferta de imóveis residenciais fechou o semestre com recuo de 4,78%. No comércio o percentual era ainda mais baixo. De janeiro a junho do ano passado fechou em -7,32%.

A ampliação de vagas livres dos anúncios ainda não aliviou o bolso do consumidor. De janeiro a junho, os preços dos imóveis residenciais praticamente acompanharam a inflação, avançaram 3,27% frente a uma alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,76%. Os preços dos imóveis comerciais, apesar da explosão da oferta, permanecem acima do custo de vida e acumularam alta de 4,35% em seis meses. Em junho, os aluguéis residenciais tiveram alta de 0,60% frente a uma inflação de 0,26% e os comerciais tiveram no mês alta mais forte, de 0,62%.

Fernando Junior, vice-presidente da CMI, diz que as obras iniciadas na cidade entre 2009 e 2010 começaram a ser entregues no último ano pelas construtoras e, até a Copa do Mundo de 2014, mais imóveis novos devem entrar no mercado, concluindo os investimentos do setor para o evento. Do outro lado, à medida que mais brasileiros mudam de endereço para a casa própria, mais vagas tendem a ser abertas no aluguel. “Os preços dos imóveis, a partir de agora, devem seguir trajetória de estabilização, mas não há espaço para recuos, uma vez que a demanda continua maior que a oferta”, avalia Junior. Segundo ele, o crescimento da captação por parte das imobiliárias também contribuiu para alavancar a oferta no mercado.

 alugue

O aumento na oferta de imóveis comerciais chamou atenção especial em junho. Enquanto o setor residencial apresentou leve crescimento, de 1,5%, os anúncios de pontos comerciais cresceram 26,71%, a maior alta da década, segundo a pesquisa realizada pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Creci/Secovi-MG) e pela Fundação Ipead/UFMG. Para especialistas do segmento, o resultado acende o sinal amarelo para a economia, já que indica uma desaceleração, especialmente do comércio e serviços.

Além dos imóveis novos, que contribuem para o crescimento das vagas abertas para o aluguel, o indicador mais preocupante é o esfriamento mais generalizado. “Essa alta observada em junho na oferta dos imóveis residenciais é muito expressiva. É um alerta”, aponta Fernando Junior, vice-presidente do Creci-MG. 

Obras

Cláudia Volpine, presidente do Conselho de Comércio e Serviço da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (AC-Minas) diz que uma combinação de fatores justificam a alta da oferta de pontos comerciais. Segundo ela, além do crescimento mais fraco da economia, as obras civis iniciadas na cidade para os grandes eventos esportivos tiveram o cronograma ampliado além da previsão inicial, o que levou muitos pontos comerciais, especialmente na Região Centro-Sul ao desequilíbrio financeiro. “Somado a isso, após obras de revitalização, muitos aluguéis dobraram de preço, sem a contrapartida do faturamento, o que ampliou os prejuízos”, diz Volpine. “Muitos enfrentam ações de despejo”, afirma.

Gabriel de Andrade Ivo, economista da Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG), aponta que o crescimento do comércio e serviços em 2013, na expectativa da instituição, deve ser pouco superior ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, variando entre 2,5% e 3%.

Tempo de espera é baixo

Dados do mercado já apontam para melhores condições de preços ao inquilino. O tempo para alugar um imóvel entre dois e três quartos na Região Centro-Sul por exemplo, ou próximo a faculdades, continua curto, de aproximadamente dois meses. No entanto, para garantir negócio rápido, muitos estão tendo que adequar os preços a patamares mais baixos. “Há dois anos, o mercado experimentou uma grande euforia, agora os preços tendem a se estabilizar”, diz Paulo Tavares, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-MG). Segundo ele, em 2011, Belo Horizonte experimentava uma oferta de imóveis 60% inferior à demanda. Hoje, essa distância ficou menor e o patamar já se aproxima do equilíbrio.

A estudante Natália Zuca está de mudança para São Paulo e anunciou para aluguel seu apartamento de três quartos no Bairro São Pedro. Ontem, ela se preparava para fechar o negócio. Para conseguir alugar o apartamento mais rápido, ela fez uma pesquisa de preços e decidiu alugar por valor abaixo da média do mercado. “Poderia alugar por até R$ 2,1 mil, mas decidi anunciá-lo por R$ 1,7 mil”, comentou. Segundo Paulo Tavares, ajustar o preço do imóvel à realidade do mercado acelera a locação.

Além do aquecimento da construção civil, motor do mercado de trabalho e da economia, a ampliação do crédito imobiliário é apontado como motivo do início de uma volta para o eixo dos aluguéis. Segundo Tavares a ampliação do prazo para o financiamento imobiliário também foi decisivo para equilibrar o mercado. “Nos últimos sete meses, o prazo máximo para financiamento foi ampliado de 30 para 35 anos.” (MC)

 

em.com.br

Posts recentes

Arquivos

Categorias

Redes Sociais